2 Metodologia

2.1 Intro

  • Método:

    • Métado, meta-do.
  • Este método é não-determinístico e imprevisível, mas atraído para alguns lugares.

  • Atitude da abertura de caminhos. Quem abre os caminhos?

  • A Estrada de Feynmann-Malatesta.

  • Referência a amor fati – amar o destino – quando “amar o caminho” é mencionado.

  • Postura básica:

    • Da bravata e presepada desta iniciativa: megalomania faustiana.

    • Humildade, erros, feedback.

    • Rigor, vigor e sistemática!

    • Não quero que assumam como verdade o que digo por aqui, encorajando para isso que consultem as referências e tirem suas conclusões.

  • Método e enciclopédia em Hoskin (1992) pág. 435.

  • Caminhos alternativos:

    • Ao invés de trafegar pelas “avenidas do conhecimento”, faremos um caminho de rato, passando por becos, vielas e subterrâneos.

2.2 Histórias laterais

  • Método:
  • Labirinto:
    • Se o conhecimento pode ser organizado, a forma mais apropriada seria algo como um labirinto, uma rede ou rizoma:

    • Porphyrian Tree, Labyrinth and Rhizome: Epistemology and Ontology4.

    • Enciclopédia versus Dicionário5.

    • Tipos de labirinto, Eco (1986) Cap. 2 págs. 80-81.

  • Árvore:
    • Árvores de conhecimento, Lima (2014)

    • Alporquia na árvora do parque Manequinho Lopes.

    • “Árvore do Conhecimento”: resumo:

      • Procedimento da divisão.

      • Busca por finitos termos “primitivos” suficientes para explicar todos os outros termos, produzindo um “inventário finito”.

      • “Inventário irrestrito” que entra num “inventário restrito”.

      • Infinitos são trocados por finitos.

      • Espaço é trocado por linha.

      • Ambição faustiana.

    • Exemplos de máquinas de aprendizado, Maciunas (2003).

    • Árvore da Vida.

    • Árvore de Idiomas.

  • Espiral:
    • Uma espiral: bela junção entre a reta a e o círculo, duas entidades mentais cuja relação entre si sempre foi irracional (que trocadilho infame hahaha!).

    • Um redemoinho não seria um tipo curioso de labirinto, onde o desenho geral é determinístico porém seus caminhos são indeterminados, tendendendo para o abismo que está ao centro?

    • Vôo do estorninho: citação de Lautréamont no início do Método II de Morin e também na nota de rodapé 99 da página 369.

2.4 Misc

Seção reservada a itens diversos sobre a metodologia.

Bibliografia

Eco, Umberto. 1986. Semiotics and the Philosophy of Language. Reprint. Advances em Semiotics. Indiana University Press.
Hoskin, Keith. 1992. “Control, organization, and accounting: A genealogy of modern knowledge-power”. Systemic Practice and Action Research 5: 425–39. https://doi.org/10.1007/bf01059833.
Lima, Manuel. 2014. Book of Trees - Visualizing Branches of Knowledge. Princeton Architectural Press.
Maciunas, Astrit, George; Schmidt-Burkhardt. 2003. Maciunas’ Learning Machines: from art history to a chronology of Fluxus. Fluxus Collection, Vice Versa, Berlin.
Morrow, Proclus; Glenn R. 1992. A Commentary on the First Book of Euclid’s Elements. Paperback. Princeton University Press.
Parsons, Allan. 2013. “Porphyrian Tree, Labyrinth and Rhizome: Epistemology and Ontology”. https://sites.google.com/site/praxisandtechne/Home/architecture/knowledge/taxonomy/porphyrian-tree-labyrinth-and-rhizome.

  1. Eco (1986) Cap. 2 pág. 46.↩︎

  2. Eco (1986) Cap. 2 pág. 68.↩︎

  3. Parsons (2013).↩︎

  4. Eco (1986).↩︎