7 Ensaio
Retirando muito ruído do mundo, fica uma teoria simplificada mas ainda assim muito caótica.
Pragmatismo utópico, ensaísmo, Cauquelin (2023) págs. 103-.
Laboratório:
Experimento mental, Ilya Prigogine (1984) pág. 43.
Sou meu principal laboratório, onde conduzo “experimentos mentais” – Gedankenversuch/deiknymi (δείκνυμι)? https://en.wikipedia.org/wiki/Thought_experiment
Meu laboratório é meu labirinto interior.
Laboratório: Guinea Pig B:
A humanidade já possui conhecimento suficiente para fazer boas escolhas.
Experimento: o que uma pessoa com privilégios consegue fazer para tratar do tema proposto neste ensaio?
“Obra”: não algo fechado, mas um texto que está em obras.
A partir de um momento da vida me tornei autodidata, porém acredito praticar uma ciência sistemática e questionadora da minha própria produção. Não clamo novidade em nenhuma questão da ciência até hoje não resolvida. Talvez este estudo apenas ofereça novos pontos de vista numa perspectiva muito particular de onde venho e do duro contexto do país, da região, do mundo etc onde vivo durante a pesquisa.
Não sou necessariamente a pessoa mais competente para fazer este trabalho. Mas fui eu quem apareceu para fazê-lo, quem se propôs a fazer, quem puxou a responsa, quem fez.
Muitas “análises em tempo real” e leituras conjunturais são produzidas, porém há uma falta enorme de tentativas de sistematização num todo coerente, por mais que saibamos que esse tipo de empreendimento sempre produz algo incompleto e parcial. Esta é uma limitação das grandes narrativas, que é compensada por um poder enorme de ajudar nas decisões.
Anacronismo:
Dificuldade – e talvez inevitabilidade – de um certo anacronismo nas análises, especialmente do mundo grego. Considerar essas discussões também como parte de um “experimento mental” inspirado.
Grande risco, mas talvez um erro inescapável: nosso pensamento, calcado no presente, já tem camadas e camadas de pensamentos do passado que nos conecta retroativamente até o tempo dos fenômenos estudados. Está muito influenciado pelos “espíritos do seu tempo”.
Antes/depois em Cauquelin (2023) págs. 58-60.