4 Labirinto
4.1 Intro
Nota marginal com breve resumo da história de Fausto e referências bibliográficas, quando “ambição faustiana” é mencionada.
Referência à fala/atitude atribuída a Sócrates “só sei que nada sei”, no trecho em que digo “nem sei se nada sei”.
4.2 Classificacionismo
“Jorge Luis Borges,”El idioma analítico de John Wilkins’“, via Castro (2009) pág. 13: mostra o absurdo dos esquemas de classificação.
Outra concepções de labirinto:
A base e dados (database) relacional e auto-referente; etiquetas/tags. Mas a base de dados não gera por si só um caminho, uma narrativa. Um labirinto contém em si a possibilidade de todos os percursos, mas não expõe nenhum deles. E a potência de percorrê-los e significá-los está em quem se perde ou se encontra no meio deles, mesmo (ou principalmente) por dispor apenas de condições locais de conhecimento do terreno.
Labirinto como rede: alguns salões convergem mas caminhos do que outros.
4.3 Vontade e necessidade
Comecei com vontade de entender o mundo.
Aos poucos, percebi que para isso é importante entender o entendimento.
Mas isso requer uma relação não necessariamente circular entre o próprio entendimento, senão iterativa: o que entendo por entendimento influencia no entendimento que faço do mundo, vice-versa e assim sucessivamente.
4.4 Circuito
Giros ontológicos, circuitos ontológicos.
O exercício labiríntico e infindável do conhecimento tal como em “La Biblioteca de Babel”, Borges (1997).
Genetic Epistemology, Piaget (1971).
“Faraday and Piaget: Experimenting in Relation with the World”, Cavicchi (2006).
Eco (1986):
Atlan (1992): incorporar trechos fichados em ~/file/blog/books/epistemology/cristal-fumaca.md
Método etc na introdução de Brillouin (1964).