4 Labirinto
Ontologia transformada numa questão de topologia.
Outra concepções de labirinto:
A base e dados (database) relacional e auto-referente; etiquetas/tags. Mas a base de dados não gera por si só um caminho, uma narrativa. Um labirinto contém em si a possibilidade de todos os percursos, mas não expõe nenhum deles. E a potência de percorrê-los e significá-los está em quem se perde ou se encontra no meio deles, mesmo (ou principalmente) por dispor apenas de condições locais de conhecimento do terreno.
Labirinto como rede: alguns salões convergem mas caminhos do que outros.
Vontade e necessidade:
Comecei com vontade de entender o mundo.
Aos poucos, percebi que para isso é importante entender o entendimento.
Mas isso requer uma relação não necessariamente circular entre o próprio entendimento, senão iterativa: o que entendo por entendimento influencia no entendimento que faço do mundo, vice-versa e assim sucessivamente.
Circuito:
Giros ontológicos, circuitos ontológicos.
O exercício labiríntico e infindável do conhecimento tal como em “La Biblioteca de Babel”, Borges (1997).
Genetic Epistemology, Piaget (1971).
“Faraday and Piaget: Experimenting in Relation with the World”, Cavicchi (2006).
Eco (1986):
Atlan (1992): incorporar trechos fichados em ~/file/blog/books/epistemology/cristal-fumaca.md
Método etc na introdução de Brillouin (1964).
Relação lógica: esboço de exemplo de percurso entre os capítulos deste livro, inspirado em Ruelle (1968) pág. viii:
/---------- grande espiral --------------/ /---------- pequena espiral ---/ .-> 6 -> 7-> 8 -> 9 -> 10 -> 11 4 -> 5 ->< | `--<-----------------------> 13 -> 14-16 | | 12 ----------------------