1 Caderno de anotações
Este caderno de anotações é um apêndice adicional para Um Método Arbóreo-Espiral.
1.1 Mudanças recentes
Esta seção pode ser usada para registrar algumas das mudanças recentes nas versões do texto.
- Versão 0.0.12 (2024-12-31):
- Capítulo sobre Definições (Versão 0.0.2):
- Definida a diferenciação entre palavra e conceito, formulada originalmente no texto Rhatto (2024c), sub-seção “Formatação”.
- Anotações diversas.
- Capítulo sobre Definições (Versão 0.0.2):
- Versão 0.0.11 (2024-09-20):
Discussão sobre a Marca movida para Rhatto (2024b), por se tratar de uma escolha para além da metodologia geral de pesquisa, e sim mais como uma espécie de cosmovisão arbitrária.
Livros Vivos, discussões e modos de edição.
Método não-determinístico e imprevisível; abertura de caminhos; micro-ontologia local temporária holonômica.
Espiral enunciada como o próprio vento literário que perpassa as ontologias.
Marca: pertinência de tratar sobre ela neste ensaio.
- Versão 0.0.10 (2024-06-29):
- Melhorias de editoração (atualização do Bookup.
- Versão 0.0.9 (2024-06-20):
- Livros Vivos e pontas soltas.
- Versão 0.0.8 (2024-06-19):
- Versão 0.0.7 (2024-06-12):
- Introdução: livros vivos para livrar.
1.2 Livros Vivos
Livros sem alarde, ou alarido de lançamento.
A fórmula Gramsciana “pessimismo da inteligência, otimismo da vontade”1 é adotada tanto na análise que esta obra empreende – um diagnóstico estarrecedor do estado de coisas – quanto na capacidade da própria obra de contribuir para a boa mudança.
Entendendo os “fracassos como vitórias”, preferindo “fracassar a estar no lugar daqueles que me venceram”, Souza e Souza (2019) págs. 51-52.
Possibly “we will not end the nightmare, we’ll only explain it – because this is the Twilight Zone” – https://en.wikipedia.org/wiki/Five_Characters_in_Search_of_an_Exit
Muito mais provável que nem ao menos consigamos explicar muito bem todo esse pesadelo.
Autoria:
De quem é a autoria? Impossibilidade de entender e medicar todas as influências.
“O que é um autor”, de Foucault.
Produção de livros como uma prática mais social do que autoral. A autoria é mais um agenciamento específico de várias questões coletivas.
Discussão:
Os livros vivos são úteis como apoio a conversas e debates. Também são vivos na medida em que mudam junto com todo esse papo.
Aliás, na presente metodologia e entendimento, as discussões são o principal, e os livros são auxiliares.
Imagine se cada pessoa escrevesse seus livros. Se houvessem bilhões de livros sendo escritos. Esta metodologia pode ajudar e apoiar mais pessoas sistematizando discussões, como iniciativas individuais ou coletivas.
Mais importante do que todos esses livros serem lidos, é a possibilidade de que possam ser lidos caso haja interesse. E o interesse pode surgir em conversas. Se alguém quiser mais detalhes sobre uma ideia, tópico etc, basta consultar um livro vivo onde alguém sistematizou o assunto.
Livros Vivos fazem parte da documentação dos debates: documentam o que se pensou, discutiu e aprendeu.
O processo começa com a tomada, organização e sistematização de anotações.
Livro Vivo é o análogo do working paper, da obra em andamento que já é divulgada. Inclusive um livro vivo pode estar associado a working papers que vivamente resumam o trabalho maior.
Bibliografia
Gramsci (2000), Nota de rodapé 18. Gramsci atribuiu a essa máxima a Romain Rolland, que poderia “tê-la recolhido em um livro de sua amiga e colaboradora Malwida von Meysemburg (Der Lebensabend einer Idealistin, Berlim-Leipzig, Schutter und Loeffer, 1898, p. 50), onde é mencionada uma frase que o historiador Jakob Burckhardt teria usado para se referir aos gregos: […] “Pessimismo da concepção do mundo e otimismo do temperamento”“.↩︎