1 Introdução
Este caderno de anotações é um apêndice adicional para Um Método Arbóreo-Espiral.
1.1 Livros Vivos
Livros sem alarde, ou alarido de lançamento.
Produção artesanal.
A fórmula Gramsciana “pessimismo da inteligência, otimismo da vontade”1 é adotada tanto na análise que esta obra empreende – um diagnóstico estarrecedor do estado de coisas – quanto na capacidade da própria obra de contribuir para a boa mudança.
Entendendo os “fracassos como vitórias”, preferindo “fracassar a estar no lugar daqueles que me venceram”, Souza e Souza (2019) págs. 51-52.
Possibly “we will not end the nightmare, we’ll only explain it – because this is the Twilight Zone” – https://en.wikipedia.org/wiki/Five_Characters_in_Search_of_an_Exit
Muito mais provável que nem ao menos consigamos explicar muito bem todo esse pesadelo.
Autoria:
De quem é a autoria? Impossibilidade de entender e medicar todas as influências.
“O que é um autor”, de Foucault.
Produção de livros como uma prática mais social do que autoral. A autoria é mais um agenciamento específico de várias questões coletivas.
Bibliografia
Gramsci (2000), Nota de rodapé 18. Gramsci atribuiu a essa máxima a Romain Rolland, que poderia “tê-la recolhido em um livro de sua amiga e colaboradora Malwida von Meysemburg (Der Lebensabend einer Idealistin, Berlim-Leipzig, Schutter und Loeffer, 1898, p. 50), onde é mencionada uma frase que o historiador Jakob Burckhardt teria usado para se referir aos gregos: […] “Pessimismo da concepção do mundo e otimismo do temperamento”“.↩︎